sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Nós, os maiores criadores e destruidores !




Após escolher o tema que iria escrever, passei a buscar uma imagem e me deparei com esta imagem neste blog(http://constante.wordpress.com/) o mais chocante é que o texto do post era quase que idêntico ao que eu iria postar... minha surpresa foi tamanha que decidi copiar e locar o mesmo aqui para compartilhar com aqueles que aqui estiverem)
Abaixo segue o post.




"Refletindo ultimamente percebi que o ser humano tem um certo prazer pela auto-destruição. Destruição da própria saúde, destruição financeira, destruição do ambiente (guerras, queimadas, desmatamento…). Porém, minha reflexão é sobre a destruição sentimental. Não porque não me preocupo com as outras, mas sim porque faço parte desse tipo de destruição e percebi isso tão recentemente.
Quando estamos perto de perceber que algo nos faz mal, ou já sabemos disso, porém nos deixamos enganar por pensar que somos fortes o suficiente para enfrentar isso, acabamos nos descobrindo fracos, ou até burros por não controlar nossas emoções, nosso impulsos. Pensamos: ‘como eu me deixei levar por isso? Eu sabia que ia me fazer mal e mesmo assim não fiz nada para imperdir’. Ora, as vezes estamos tão vulneráveis, que acabamos deixar as coisas passarem, e apenas percebemos depois como isso nos afeta. No entanto, me pergunto quando estaremos preparados para impedir que certas coisas nos afetem, impedir essa vulnerabilidade sentimental e simplesmente dizer um grande NÃO pra certas coisas. Gostaria de ter essa resposta, aliás, gostaria de ter nascido sabendo ela.
Dizem que aprendemos certas coisas com o tempo, mas não acredito muito nisso. Se fosse assim não cometeríamos tantos erros que podem não ser iguais, mas são parecidos uns com os outros. O que o tempo resolve então? Um, dois anos de sofrimento por causa de algo ou alguém talvez não seja o suficiente para não sofrer de novo por algo igual ou parecido. Não controlamos o que sentimos, e por mais que nos tentemos nos bloquear de certo sentimento, uma hora ou outra nos entregamos, e ao se entregar, dificilmente controlamos as consequências de tudo. Ficamos cegos, surdos e mudos.
O pior é o arrependimento. Esse é um dos piores sentimentos e, na minha concepção, o mais auto-destrutivo, pois se estamos arrependidos de algo é porque nós mesmos causamos isso. Dificilmente sabemos na hora do impulso que aquilo nos trará esse sentimento intenso.
Por fim vem a parte do engano. É quando nos distraímos o tempo todo, fazemos de tudo para esquecer as besteira que nós mesmos fizemos ou as coisas ruins que nos acontecem, tentamos deixar passar e pensar nisso depois; porém, uma hora ou outra temos que enfrentar o sentimento, a situação, a humilhação, a dificuldade, e é nesse momento que temos que ser mais forte, pois tudo vem a tona, e se nos deixarmos mais uma vez vulneráveis, não conseguimos fazer mais nada. Parece exagero, porém ninguém consegue enganar o sentimento por muito tempo. De que adianta rir e pular o dia todo se na hora de dormir o que conseguimos fazer apenas é sentir o quente das lágrimas rolando no nosso rosto?
E sim, há aquela frase que gosto de dizer pra mim mesma: “o que não me mata me fará mais forte”. Estou apenas no aguardo então dessa força descomunal que ainda não chegou.
Essa é a minha reflexão. Auto-destrutiva.
Qual é a sua?!"




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