Sempre me achei uma pessoa de fé. E honestamente nunca parei para pensar sobre se ter ou não fé em alguma coisa ou em alguém impactaria de que forma na minha vida.
De certa forma, sempre me relacionei bem com a fé e com tudo aquilo que ela pode nos oferecer, todavia, no fundo eu me questionava baseado em conhecimentos filosóficos da *teoria do mito e da razão se foi o homem que em um momento de desespero tal teve a necessidade de criar dentro dele uma espécie de apoio para ganhar forças e seguir adiante.
O que muitas vezes acontece é que olhamos para fora, apontamos culpas e culpados, temos soluções para tudo o que não é nosso. Temos fé em quase tudo, em marcas, em sabores, em odores mas quase nunca temos fé me nós mesmos.
Isso de certa forma é alimentado pelo estimulado processo que a humanidade cria para que só os fortes sobrevivam, e dai em ataques cada vez mais inconscientes somos mestres em tachar a alto estima alheia. Valorizamos muito mais o que é ruim, do que o que é bom. Em uma nova situação, procuramos atentar para o negativo, do que para o positivo.
Já tivemos oportunidades de vivenciar situações onde os questionamentos se tornam tão frequentes que acabam sendo incorporados no nosso dia a dia. Dai volto a perguntar o porque de termos fé em tanta coisas ruins, tantas coisas que nos trazem dor, que nos machucam, que nos fazem sofrer e esquecemos de ter fé em coisas mais simples como em nós mesmos, no que sentimos, na nossa intuição, em energias boas, em nos proteger da inveja e do mal.
Quero mesmo é ter fé que tudo isso é um sonho e quando acordarmos, poderemos viver mais e melhor em um mundo com mais anjos e sem demônios !!!
Parafraseando São Lucas que nos disse : " "Tua fé te salvou." , acrescento : " e a mesma pode te arruinar."
Pensemos ....
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